Especialista cita alternativas para donos de negócios otimizarem custos fixos

O número de empresas na Paraíba encerrou o primeiro semestre deste ano com 183,3 mil estabelecimentos, conforme divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-PB). O número é superior ao registrado em dezembro (182.573). Esse crescimento reflete a resiliência do ambiente empresarial, que ainda enfrenta desafios para abertura e manutenção dos negócios. O consultor de gestão empresarial, Eduardo Ramalho, cita alguns caminhos para que empresários e empreendedores possam trabalhar na tentativa de otimizar os custos fixos.

O cenário empresarial da Paraíba é promissor, com cerca de 400 mil empresas ativas, segundo a Junta Comercial (Jucep). Esse ambiente favorável é resultado das ações do Governo do Estado em facilitar o registro e a legalização de novas empresas, além de incentivar o empreendedorismo com políticas e investimentos estratégicos​.

Mas, abrir e manter uma empresa no Brasil ainda é considerado difícil por diversos fatores que envolvem burocracia, carga tributária, instabilidade econômica, e desafios estruturais. “Esses fatores combinados tornam o ambiente empresarial desafiador, exigindo resiliência, adaptação e planejamento cuidadoso dos empreendedores para superar os obstáculos e prosperar no mercado”, destaca o consultor Eduardo Ramalho.

Segundo ele, essa dinâmica empresarial requer atenção em pontos estratégicos dos custos fixos. “Uma boa alternativa, que vem se tornando tendência, é optar pelos serviços de domicílio comercial, que contribuem para a formalização dos negócios, mas também oferecem um suporte para a sustentabilidade e o crescimento das empresas”, explicou.

“Adotar um self storage (boxes de armazenamento) como domicílio comercial, por exemplo, pode ser uma estratégia inteligente para reduzir custos e aumentar a flexibilidade operacional de uma empresa, permitindo foco em crescimento e inovação sem a preocupação com a gestão de um espaço físico tradicional”, ressaltou.

Benefícios a contribuintes do ICMS
Felipe Medeiros (foto), sócio-proprietário da empresa Home Market PB, é um dos empresários que decidiram manter um domicílio comercial em uma empresa de self-storage. “Eu vi como uma solução prática para otimizar as minhas operações sem comprometer a eficiência ou a legalidade das atividades”, destacou. “Dessa forma, eu não preciso ter sede própria, o que reduz categoricamente meus custos fixos com a empresa”, complementou.

“Até 2020, essa realidade não era possível na Paraíba. Mas, com o Decreto nº 40.588, daquele ano, o Governo do Estado abriu mais uma possibilidade para as empresas contribuintes de ICMS. A partir de então, elas puderam desenvolver suas atividades por meio de self storages, oferecendo flexibilidade e redução de custos operacionais para os empreendedores”, explicou Daniel Freitas, sócio-diretor do complexo de coworking e self-storage Cabe Mais, onde está registrado o domicílio comercial de Felipe Medeiros .

“É uma solução prática e eficiente, especialmente em um ambiente econômico desafiador, onde a resiliência e a capacidade de adaptação são essenciais para o sucesso”, conclui o consultor Eduardo Ramalho.

Positiva Comunicação

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