Desde março deste ano, quando a pandemia do novo coronavírus foi confirmada no país, diversos tipos de empresas se viram forçadas a implementar o modelo de trabalho home office para manter o fornecimento de seus serviços aos clientes.

A partir daí algo que se imaginava como temporário, e que de início mostrou-se efetivo em termos de produtividade, acabou se alongando e tornando-se um problema para as áreas de recursos humanos, que viram muitos colaboradores desgastados e com a saúde mental impactada.

Com isso, algumas organizações encontraram nos coworkings, a solução perfeita para combinar trabalho em casa, com rodízio entre os funcionários ou encontros no ambiente físico: o formato hibrido.

Inicialmente visto como positivo, o home office ideal depende de fatores que podem ir de uma cadeira recomendada para o trabalho em computador, uma área tranquila para reuniões virtuais e até uma internet eficaz, pontos que a princípio podem parecer facilmente ajustáveis, mas que, no dia a dia de um home office improvisados e a longo prazo, impactam na produtividade do funcionário.

Segundo pesquisa realizada em maio de 2020 da Hibou (empresa de monitoramento de mercado e consumo), quando foi questionado se o funcionário conseguiu migrar seu trabalho da empresa para casa, cerca de 35,2% dos entrevistados afirmaram que não estavam conseguindo trabalhar de casa, e 36,7% ainda responderam que após a pandemia, pretendem sim ir pelo menos um dia por semana ao escritório.

O home office pode ser uma boa forma de manter o trabalho ativo em situações como a do coronavírus, mas a longo prazo traz grandes consequências para as empresas e seus funcionários.

Segundo a Ligia Mello, diretora de Estratégia da Hibou Monitoramento de Mercado e Consumo, ao realizar a pesquisa, ela percebeu que no começo todos se adaptaram e até concordavam em manter este formato para sempre na empresa, mas com o tempo isso foi mudando.

“Além da carga emocional, a falta de contato com os colegas e longa jornada de trabalho, muitas pessoas não conseguiram se adaptar em levar todo o trabalho para casa.

Por isso, estar pelo menos dois dias trabalhando fora já é um grande alivio para a maioria delas”, afirma.

Os dados podem surpreender, mas não frente a uma realidade vista com frequência de uns meses para cá, conhecido como esgotamento mental, ou síndrome de burnout, resultante de stress crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso. Segundo a OPES (Organização Pan-Americana de Saúde), ela se caracteriza por três dimensões principais: sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho e redução da eficácia profissional.

A referência é específica a fenômenos no contexto ocupacional e, neste ponto, em que as empresas ainda não cogitam retornos 100% presenciais, os coworkings se apresentam como grandes aliados para ajudar a solucionar essa equação com relação ao home office.

“A necessidade de implementar o trabalho em formato hibrido, no qual o funcionário vem ao coworking de 2 a 3 vezes por semana, voltou da ideia de inserir à rotina do colaborador a troca de ideias interpessoal e o networking que o home office não consegue proporcionar.

A partir daí o aumento do rendimento torna-se consequência”, afirma Patrícia Coelho, Diretora de operação e novos negócios do Club Coworking, que oferece pacotes customizados e benefícios que podem ser sentidos no bolso do empresário e na produtividade dos colaboradores.

Entre os serviços que podem ajudar nesse desafio, estão a possibilidade de ampliar o networking, fazendo contato com profissionais de outros setores, além de ter a opção de trabalhar somente alguns dias da semana presencialmente, tendo todas as conveniências que um escritório compartilhado pode oferecer.

Na mesma pesquisa 45,6% dos entrevistados relataram que durante o home office, realizaram muitas reuniões online, e não aprovaram totalmente o formato concordando que elas aconteçam somente algumas vezes.

O dado traduz o fato de que as famosas reuniões por vídeo chamada, parecem práticas, mas podem ser mais cansativas do que os encontros presenciais, pois o funcionário que passa horas em reuniões deste tipo pode ter um nível muito alto de estresse, cansaço mental, sobrecarga visual, outros fatores físicos como dor nas costas, por exemplo.

Para auxiliar neste pondo, já é possível a locação somente de salas para fazer reuniões em coworkings, com várias opções de tamanhos que atendam à necessidade de cada cliente.

“No Club Coworking todos os ambientes possuem tratamento acústico para total privacidade. Temos ainda salas de reuniões com acesso por biometria e capacidade para até 16 pessoas e o cliente pode fazer suas reservas pelo nosso aplicativo com total conforto”, completa Patrícia.

A adaptação é muito importante em todos os formatos de trabalho, seja em casa, escritório ou coworking, e as empresas que desejam melhorar seus resultados e colocar dentro da rotina de seus funcionários o formato híbrido, os coworkings apontam como opções vantajosas a serem consideradas.

Atualmente, no mercado há diversos tipos e com planos diferenciados, vale a pena pesquisar e quem sabe optar por esse tipo de trabalho

 

Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/

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